terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nosso erro ou não?

A cada dia que passa, mais eu vejo que as pessoas simplesmente tem birra com a Igreja, não argumentos!
É impressionante como as pessoas criticam a Igreja por ela dar valor ao matrimônio. Sim, é algo "ultrapassado", "supervalorizado". Não entendem, no entanto, que é através da família unida que as crianças - os filhos - não têm tantos problemas ao longo da vida. Não estou dizendo que a família que é "completa" é isenta dos problemas que qualquer um dali poderia ter. A situação é que piora muito mais com esses eventos.
Eu ouvi que o casamento moderno vive de agenda, de horários. Sim, a criança é dividida em todos os finais de semana e feriados! Realmente vive de agenda... E acha que isso é bom? Que não terá problemas? Todo mundo sabe que, quando o casal se separa, manda os filhos no psicólogo. Ou seja, sabem que aquilo é errado.
Tem um motivo pelo qual Deus nos instituiu o casamento. O motivo de que é necessário para que qualquer um viva uma estabilidade.  Viva em um lar em que as pessoas se amem. Sim, tem situações em que os pais não conseguem conviver no mesmo ambiente. Sei lá, eu não estou aqui para julgar, mas as pessoas podem se esforçar para conseguir algo mais sólido. Acho que casais que casam com menos de 6 meses de namoro (forcei, pode ser mais tempo), não podem reclamar, porque não se deram a chance de se conhecer, de criarem uma intimidade para saber se o outro será aquele que passará pelo resto da vida. Na verdade, há casais que se casam já pensando no divórcio. Então por que casar?
Mas tem aquele sonho que a mulher tem de se casar na Igreja, apesar de não ter nenhum conhecimento sobre essa mesma! Nessas horas, eu não admiro nem um pouco a preparação que a Igreja dá para se casar. Se damos tanto valor para o Sacramento, por que o tratamos de qualquer forma?
A partir disso, nota-se que, de alguma forma, erramos também. Como devemos ensinar ao mundo secular que dê valor para o Matrimônio, se damos o curso de noivos praticamente em um dia? Se damos palestras que não convertem ninguém.
Pra mim, para casar na Igreja, tem que, pelo menos, saber muito bem a sua doutrina.

Como podemos reclamar, se o erro pode ser nosso?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Agora sim...

Como eu gostaria que a vida fosse que nem os filmes! Quando o personagem principal resolve mudar a sua vida e, de ali em diante, tudo muda! Quem dera se fosse só uma frase a ser dita: "Agora eu vou mudar" e estava tudo resolvido.
Na verdade, quando se diz isso, muda, de fato, na tua cabeça, que tu vai mudar e ponto. Mas, pelo menos pra mim, não é exatamente isso que acontece.
Eu digo que eu quero mudar e eu tenho a intenção de mudar. O problema é a continuação da tua vida depois dessa decisão. Tu tem que te adaptar a algo novo, o qual tu não estava acostumado. Ingênua da minha parte, mas não achava que teria meus pensamentos de volta em algum momento. Achei que seria: agora vai e já chegava no resultado final: o que tu realmente disse que ia fazer. Como nos filmes! Tu olha que a pessoa mudou e começa a aparecer cenas daquela pessoa fazendo coisas pra mudar, melhorando, com uma música no fundo estimulante. Quem dera se na vida real fosse assim. Só momentos marcantes e no final tu é aquela pessoa que tu desejava ser, tu é aquela pessoa que passou por todos aqueles obstáculos e conseguiu. Mas não é! A caminhada é muito difícil e tu tem recaídas sempre. Só que aí está a diferença de tu desistir em uma recaída ou continuar lutando: tu relembra de tudo aquilo que te fez querer mudar e continua, apesar de ser muito difícil essa "levantada". Nunca pode se entregar! Porque se não a volta é muito mais difícil.
Eu vejo um exemplo desses na fé. A nossa conversão acontece todos os dias. Eu luto pra que nenhuma tentação me afaste de Deus todos os dias, a todo o momento. Tu tem que estudar, colocar as coisas em prática, ter um diretor espiritual que te guie sempre, ir na Missa, ... enfim, é uma contante aprendizagem! Mas qualquer um está sujeito à tentação, independente do quão próximo esteja de Deus. Tu pode saber lidar melhor com ela, mas o demônio sempre estará lá esperando com mãos de "boas vindas" pra te abraçar.
Eu não acho nem um pouco fácil fazer uma grande mudança na vida. Nem precisa ser grande, qualquer mudança já é difícil. Mas, ao mesmo tempo, quem sou eu pra falar da minha melhora se nem dei tempo para melhorar? Só vou falar dela quando ela estiver consolidada em mim. Aí vou poder levantar e dizer que sou uma pessoa melhorada.
No dia em que isso acontecer, pode ter certeza que a primeira pessoa que agradecerei será Cristo. Ele, com a sua cruz, me ensinou a carregar a minha. E por mais pesada que ela esteja, perto dEle fica muito mais leve. Por isso, Ele será o primeiro. O resto sabe em que ordem está... hehe

SHALOM