Com tantos acontecimentos ocorrendo nos últimos dias, fez-me pensar e resolvi escrever aqui para vocês.
Em primeiro lugar, gostaria de divulgar a "Resposta ao Sr. Governador" de Felipe Aquino. Fala muito bem e explica o tamanho descaso pela vida de nossas autoridades.
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/12/15/quem-nao-teve-namoradinha-que-ja-fez-aborto/
Lendo esse texto, mais uma vez, entendi que a minha religião é a verdadeira. Sempre pensei que ter castidade, hoje no mundo, não faria nenhuma diferença. Claro, eu seria a aberração, mas digo para a sociedade em si. Só que, incrivelmente, tem uma grande influência. No momento em que eu namoro e tenho castidade, tenho muito tempo de sobra. Em consequência disso, eu preciso inventar outras coisas para fazer, como, quem sabe, conversar com o meu namorado. Não digo que pessoas que não tem castidade não conversam com seus amores hehe, mas nós nos forçamos a criar uma intimidade diferente. Vai dizer, em um mundo completamente pornográfico, com sexualidade saindo pelos cantos da nossa sociedade, um JOVEM resolver ter castidade é um tanto desafiador. Por isso, acredito que o casal tem que se amar muito uma vez que precisa de muita força para passar por essas situações juntos. Hoje em dia, o sexo se banalizou de uma maneira que tem pessoas que são a favor do aborto, porque adolescentes engravidam irresponsávelmente e "tem o direito" de escolher de não ter o filho. Sempre fui a favor do argumento que CADA UM ASSUMA A RESPONSABILIDADE DE SEUS ATOS. Portanto, engravidou, cuida da criança. Um namoro com castidade tem mais valor, pelo fato de que o casal se da mais valor, não vê o outro como um objeto a ser usado para lhe dar prazer. Há muitos casais que estão juntos, pois são "ótimos na cama", mas como casal, como duas pessoas se relacionando, são extremamente desrespeitosos um com o outro. Conheço um casal que está indo para os seus 8 anos de namoro e nenhum dos dois pensa em casamento, só em "curtir". E o que eu vejo esse casal fazer é só brigar, chorar, fazer escândalo, falar mal do outro para no final de tudo "dar certo na cama". É péssimo.
Por isso eu digo, com certeza, um casal que tem castidade se ama muito mais do que um casal que banaliza o sexo, usa o outro. E ainda tem a vantagem de não correr risco de engravidar! RÁ!
Falando nisso, eu pensei no amor de Cristo. No texto do Felipe Aquino, ele comenta que Cristo nos pediu para nos amarmos como Ele nos amou. Cristo nos amou da forma menos egoísta do mundo, tanto é que se deixou ser crucificado na cruz, sofrer todas aquelas flagelações por nós. Ou seja, nos diz que devemos nos amar a ponto de se sacrificar - não precisa morrer - pelo outro. A felicidade que se encontra hoje na sociedade, que é, para mim, uma pseudofelicidade, gira em torno da pessoa em si. Sou feliz, amo tal pessoa, porque ela me ama, porque faz bem pra mim, porque faz tal coisa para mim. É um amor egoísta! É tipo, em um dia qualquer, por qualquer motivo, aquela pessoa não me fez feliz. Ahh, então tem acabar! Não me faz mais feliz! Por que que eu tenho que me submeter a algum sofrimento por aquela pessoa?
Já o amor cristão é aquele em que tu ama aquela pessoa e é capaz de fazer qualquer coisa por ela. Que algumas briguinhas ridículas não levem ao término da relação, seja amizade ou namoro. Em nenhum momento, Cristo parou no meio de Sua paixão para perguntar a todos nós: "Tá, mas o que vocês me dão em troca?".
O problema de toda essa situação é que a sociedade acha que é feliz encontrando prazer individual. Nesse contexto, percebe-se que aumenta aquele individualismo, aquele egoísmo em que, consequentemente, surge um descaso pelos outros.
Pensando bem, nossa situação não está das melhores. São poucas as pessoas que concordam comigo sobre esse conceito de amor. Espero que consigamos mostrar aos outros que egoísmo só vai levar a situação egoísta mesmo: uma pessoa sozinha. Não é a toa que a depressão é a "doença do século"! Todos sozinhos, com um vazio. Uma vez uma psicóloga me falou que eu não tenho esse vazio que todos têm, pois eu tenho Deus. E olha que ela é atéia!
Sei lá, fiquei pensativa sobre os valores da nossa sociedade. E realmente é preocupante.
Shalom.
Bem escrito!
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